Oriente Médio x Estados Unidos
Assim, os judeus vivem num território entremeado por inimigos árabes. Os palestinos, de outra forma não têm território próprio e muitos deles morrem vitimados pela fome e pela sede. Isso, somado ao fato de que o atual estado de Israel não é o mesmo país que os muçulmanos roubaram dos judeus no século XIII, fomentou ainda mais o ódio que os árabes têm pelos judeus.
Nos Estados Unidos, existe o lobby judaico, ou seja, os mais de 1.200 judeus que vivem em território norte-americano representam um bom eleitorado para a classe política de lá. Assim, em troca dos votos dos judeus, os norte-americanos apóiam Israel sempre sob a desculpa de que este país tem o direito de se defender.
De outra forma, começou a crescer no Oriente Médio, o movimento conhecido como fundamentalismo islâmico que tinha como líder o aiatolá Komeini. Esse movimento teve início no Irã e aconteceu porque o profeta Maomé, antes de morrer, deixou como herdeiros os sunitas discriminou os xiitas. Estes sempre se indentificaram com os movimentos das classes oprimidas e, através do fundamentalismo islâmico, deram início a uma série de grupos terroristas cujo objetivo era matar ou morrer em nome da fé.
Na década de 80, para conter a disseminação do fundamentalismo islâmico pelo Oriente Médio, o governo norte-americano de Ronald Reagan passou a fornecer armas para o Iraque, país governado pelo líder sunita Saddam Hussein. Começava assim a guerra Irã-Iraque. No entanto, apesar do apoio norte-americano, Saddam não conseguiu vencer o