Orientação Vocacional
INTERROGAÇÃO - O terapeuta utiliza a interrogação inicialmente para ajudá-lo a documentar pontos que prometem ser clinicamente decisivos, (“Você de fato furtou o dinheiro?”). Para o Adulto do paciente, as interrogações o obrigam a pensar, como ocorre nas confrontações. Também servem para sinalizar para o paciente a direção que o terapeuta pretende seguir. O Pai do paciente pode evitar a questão através de preconceitos, dogmas ou chavões (“Você tem que cuidar de si mesmo.”) ou tomando partido a favor ou contra o terapeuta mal compreendido através da autodepreciação (“É estúpido eu me comportar daquela forma não é?”) ou pela negação (É ridículo pensar que eu poderia fazer algo assim”.). A Criança do paciente pode responder a verdade de forma complacente ou suplicante, ou tentar começar um jogo respondendo de forma aproximada, tangencial, paradoxal ou falsa.
Use a interrogação quando tiver certeza que o Adulto do paciente responderá.
Não use a interrogação simples se for provável que o Pai ou a Criança do paciente irão responder.
Às vezes use a interrogação para testar qual parte do paciente está respondendo ou para descobrir como ele responderá a uma pergunta específica.
Advertência: Raramente busque mais informações do que a necessária para a finalidade imediata; você poderá descobrir que o paciente fica muito satisfeito de fazer do jogo de “Psiquiatria”.
ESPECIFICAÇÃO - A especificação é uma declaração da parte do terapeuta categorizando determinada informação. Pode ser uma anuência (“Então você sempre quis comprar coisas caras”), que corresponde aproximadamente à terapia “não diretiva;” ou informativa; (“Isto é mais uma parte da pequena criança em você”). O objetivo é fixar