Orientação sexual
O termo da sexualidade surgiu no século XX, em que o uso da palavra é estabelecido em campos diversos, sendo instauração de um conjunto de regras e de normas apoiadas em instituições religiosas, judiciárias, pedagógicas e médicas, mudanças no modo pelo qual os indivíduos são levados a dar sentido e valor a sua conduta, desejos, prazeres, sentimentos, sensações e sonho.
No século XIX, a sexualidade escapa a instituição eclesiástica, desenvolvendo assim eixos da pedagogia, da medicina e da demografia. O sexo passa a ser negócio do Estado, e passa a ser administrado todo o corpo social, e quase cada um de seus indivíduos são convocados a posicionarem-se em vigilância.
Sendo assim, a escola é uma das instituições nas quais se instalam mecanismos do dispositivo da sexualidade, lembrando que os corpos dos estudantes podem ser controlados e administrados. Desenvolvendo dessa forma dispositivos pedagógicos, sendo esse considerado qualquer lugar no qual se aprendem ou se modificam as reações que sujeitos estabelecem consigo mesmo, podendo os dispositivos serem pensados como constitutivos da subjetividade. Lembrando que não é só uma abordagem apenas discursiva, mas sim construção de situações, nos quais conceitos, preconceitos, valores e atitudes tenham consequência efetiva e real.
A sexualidade é um dos temas transversais tratados no pcn, sendo vista como saúde pública, em que o tema deve disseminar por todo o campo pedagógico, tendo efeitos mais heterogêneo e percebido também nas aulas de educação física. A sexualidade nos pcns vem como forma de identificar a concepção de sexualidade, percebendo a singularidade histórica dessa proposta e seus possíveis efeitos na escola, sendo mais específico na educação física. Porém todas áreas educativas devem abordar o assunto, lembrando que a educação física é um espaço privilegiado para possíveis intervenções. E sabe-se que a sexualidade é inserida entre as “disciplinas do corpo” e participa da