Organizações virtuais
Face ao aumento da competição global, as organizações são forçadas a mostrar maior flexibilidade e presença global. Para superar esses desafios procuram-se novos conceitos de negócios. Dentre os conceitos mais famosos está o de organização virtual, que apesar de ser relativamente recente, já se tornou uma buzzword dos anos 90.
As organizações virtuais são um novo modelo organizacional que utilizam a tecnologia para unir, de forma dinâmica, pessoas, bens e idéias sem, todavia, ser necessário reuni-las em um mesmo espaço físico e/ou ao mesmo tempo.
Uma visão mais aprofundada leva à definição de que as organizações virtuais são redes, temporárias e flexíveis, de unidades de negócios e companhias independentes que trazem principalmente suas competências maiores para a base da organização, para atingir um objetivo comum. Sempre envolvem um número de corporações reais, que são chamados de "parceiros". O objetivo é tornar-se diferenciado por executar melhor. A corporação obtém todas as competências não críticas de fora, isto é, de outras corporações com as quais ela forma uma organização virtual.
O uso da Tecnologia da Informação permite que parceiros de cooperação dispersos localmente, times de força de trabalho e empregados interajam com esforços de coordenação não muito grandes. Ou seja, uma organização virtual se refere à coleção temporária ou permanente de indivíduos, grupos, ou unidades organizacionais dispersas geograficamente – que pertençam ou não a uma mesma organização – ou organizações no seu todo que dependem de links eletrônicos com a finalidade de completar seu processo de produção.
Portanto, uma organização virtual é uma nova maneira de estruturação, uma "união" com um nível significante de cooperação, de diferentes companhias ou "parceiros" para tirar vantagem de uma oportunidade de negócios que é conseguida com o estabelecimento da cooperação entre os parceiros e que seria inatingível por uma companhia