Organização Não Governamental
Antes o nome ONG significava ‘cooperação internacional’, solidariedade de governos de outros países, que ajudavam os movimentos sociais nos países do Sul.
Nas décadas de 60/70, conhecidos como centros de assessoria, surgiram os movimentos de conscientização, transformação e educação popular, a palavra ONG era utilizada no sentido organizar-conscientizar.
Grupos já existentes pararam de dar os ‘peixes’, e passaram a ensinar como se pesca.
Esses centros de assessoria faziam denúncias, fortificando a questão dos direitos humanos, que vinha sendo lesado.
Surgiram muitos movimentos em igrejas, coordenando a população regional, ‘ainda hoje, esses movimentos tem muita força e na minha região, “leste” de São Paulo, eles conseguem desde terrenos para a comunidade, até universidades,(FATEC-LESTE).
Na década de 70, associavam-se aos movimentos sociais, “para muitos não era ONG e sim baderneiros”.
Na década de 90, já assumia ares de parceira do estado, empresas, com perfil filantrópico e relações estreitas com o banco mundial e com agências financiadoras.
Agora com o enfoque, no auto-sustentável, geração de renda, capacitação para o trabalho, cidadania e demais.
Essa mudança se deu principalmente pela diminuição dos trabalhos formais, (máquinas ocupavam o lugar de dezenas de homens), e a mão-de-obra mais barata dentro de cooperativas e ONGS.
As ONGS cresceram no mesmo passo em que os movimentos sociais deixavam de ser contestadores e se tornavam integradores.
Coincidentemente, as mudanças dos ‘centros de estudos’, em ONGS, ocorreu no mesmo tempo em que os exilados políticos voltavam ao Brasil, e vários com conhecimentos em ‘ONGS’.
De acordo com o texto, em muitos casos as ONGS despolitizam e desmobilizam as pessoas com suas ações focadas na ‘auto-ajuda’.
Falando sobre sintomas superficiais, sem questionamentos sobre o ‘sistema social que produz essa condição’.
Ou seja, para continuarem com suas relações