Organização Natura
Tudo começou com Antônio Luiz Seabra, Jean-Pierre Berjeaut, Guilherme Leal e Pedro Passos em um laboratório situado na garagem de uma casa, depois passando a ser uma pequena loja de cosméticos, situada na rua Oscar Freire, em São Paulo. Nela, Seabra, seus sócios e apenas sete funcionários, vendiam seus produtos e prestava consultoria de beleza aos usuários da marca. Foi atendendo e conversando com seus clientes que constatou o potencial transformador dos cosméticos, visto que o ato de tratar da pele é expressão de autoestima do indivíduo.
A marca foi lançada baseada na qualidade dos seus produtos e na força do conceito de ajudar as pessoas a se conhecerem melhor e a serem mais felizes. A NATURA é movida pela paixão do produto cosmético como importante veículo de autoconhecimento e percepção e seu poder de transformação na vida das pessoas.
Nos primeiros anos, o limite de capital e as muitas dificuldades de ter uma maior produção desenvolveram o atendimento personalizado. Em 1976, foi lançado o primeiro catálogo de vendas com informações detalhadas sobre a forma de utilizar os produtos. Transformando-se em uma ferramenta importante para as consultoras e consultores no atendimento de seus clientes.
Com o tempo, dois novos diretores e sócios passaram a trabalhar ao lado de Seabra: Guilherme Peirão Leal e Pedro Luiz Barreiros Passos, que ingressaram na Natura em 1979 e 1983, respectivamente, ajudando a consolidar os processos de gestão e de produção da empresa.
Em 1994, houve a expansão pela América Latina. Também nessa época, iniciou a participação ativamente do movimento de ampliação da responsabilidade social corporativa no Brasil. Também no final da década de 90, foi implantada a governança corporativa por meio da criação do Conselho de Administração, em 1998, do Comitê de Auditoria e Administração de Riscos em 1999 – responsável por recomendar a indicação de auditores independentes e revisar e avaliar processos