Organizar para a Saúde
O Progresso e a Saúde
Durante décadas, cientistas, governantes, órgãos de defesa e apoio dos direitos humanos e trabalhadores da saúde veem se empenhando em adotar medidas que visam promover a qualidade da saúde física, mental e social de indivíduos ou populações.
Infelizmente essas ações nem sempre são tão fáceis de serem adotadas, devidos a muitos fatores que as impedem de serem executadas. Temos como exemplo, o crescimento desordenado de algumas comunidades da periferia de algumas cidades brasileiras, entre elas a capital federal que nos últimos 20 anos,sofreu um considerável inchaço populacional, o que vem a interferir direta e indiretamentepara uma má qualidade de vida dos cidadãos.
Muitos desses componentes contribuem para o não cumprimento dos princípios doutrinários para uma prática de saúde ética, que responda à relação de mercado defendida pela OMS, que éoprincípio da universalidade, o princípio equidade e o princípio da integralidade, (Higiene e Saúde, atualcursosonline.com.br).
Com a desorganização geográfica devido às invasões, promover ações de saúde pública, passa a ser um desafio para as autoridades. É preciso de uma formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e açõesde saúde, numa prática de saúde ética, visando respeitar os direitos humanos.
Apesar de nos encontrar no segundo milênio e contarmos com uma tecnologia avançada em muita área do mercado, promover a saúde pública, implica em uma interação de ações entre governo, que abrange as secretarias de saúde, educação, meio ambiente, transportes, trabalho, segurança, entre outras, órgãos de defesa dos direitos humanos, meios de comunicação, a população e comunidades.
Como exemplo de crescimento desordenado, vou citar a cidade de Ceilândia, no distrito federal, hoje com mais de 400 mil habitantes,(dados do IBGE), enfrenta uma grande problemática no que refere a saúde pública. Tenho como fonte, minha própria convivência com a comunidade,