orações coordenadas e subordinadas

ORAÇÕES COORDENADAS E SUBORDINADAS: UMA ANÁLISE SEMÂNTICA

O presente trabalho tem por objetivo uma re-análise do processo de coordenação e subordinação a partir dos compêndios gramaticais e difundidos nas aulas de língua portuguesa, cuja temática são os estudos de análises de orações. Considerando a análise dos manuais gramaticais no que toca à coordenação e subordinação, percebemos que tais fenômenos são abordados a partir de um corpus formado por frases isoladas e descontextualizadas que, às vezes, não mostram visão semântico-pragmática. A análise das orações esta fundamentada nos critérios meramente sintáticos ou formais. Tais critérios, sem os componentes semânticos e pragmáticos, não mostram, com clareza, o uso efetivo da língua.
Não podemos falar em coordenação ou subordinação sem fazermos referencias às orações: coordenada, principal e subordinada, uma vez que essa tripartição é constante nas gramáticas e nas aulas de português.
Ao analisarmos a oração como um todo, percebemos que nas orações coordenadas ocorre uma combinação fazendo com que haja uma vinculação semântica. Isso se dá, no processo em que semanticamente, cada oração depende uma da outra para a compreensão do texto num todo. Chamamos isso de subordinação psicológica ou falsa coordenação. Assim, levando em consideração o sentido geral do texto, não podemos pensar que o conectivo é a principal ligação entre as duas orações.
Palavras chave: Orações coordenadas, orações subordinadas, sintaxe, semântica.As gramáticas tradicionais comumente sobrepõem o campo morfológico e sintático de análise ao campo semântico em relação às construções da língua escrita. Separam termos dos outros, isolam palavras do contexto em que foram (sendo) inseridas e tratam de classificá-las, como se a regra fosse universal, não houvesse exceções e a língua pudesse ser compreendida a partir de um compêndio de regras que além de limitar o uso desta, dão a falsa ilusão de que a língua é algo a ser compreendido em toda sua