Opinião sobre jean paul sartre
Jean Paul Sartre, filósofo francês, nasceu em Paris, em 1905, e faleceu em 1980. Precoce leitor dos clássicos franceses, em 1915, ingressou no liceu Henri VI de Paris e conheceu Paul Nizan, com quem teve uma amizade estreita. No ano seguinte, o segundo matrimónio de sua mãe, considerado por Jean Paul “uma traição” o obrigou a mudar-se para Rochelle. Até 1920, não voltou a Paris. Em 1924, iniciou seus estudos universitários na École Normale Supérieure, onde conheceu Simone de Beauvoir, com quem estabeleceu uma relação que duraria toda sua vida.
Em uma de suas definições sobre o existencialismo, Jean-Paul Sartre afirmou que, se Deus não existe, há pelo menos um ser cuja existência precede a essência – isto é, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer concepção de si. Esse ser é o homem. Para ele, o homem existe, descobre-se, aparece no mundo – e se define depois. Sartre considera que o homem não é definível a priori, porque, para começar, ele não é nada. Cada ser humano só será alguma coisa mais tarde e, então, será aquilo que fizer de si mesmo.
Opinião pessoal
Em relação à tese defendida por Sartre, não posso concordar nem mesmo discordar. Por um lado, acho que o homem define-se desde o momento que nasce. Isto porque, desde que aparece no mundo até à sua morte, ele luta pela sua sobrevivência, logo, tem um objetivo pela frente. Esse objetivo também implica não só sobreviver como também concretizar um futuro melhor. Por outro lado, à medida que o Homem se torna mais responsável por si possui uma melhor capacidade para compreender o mundo à sua volta. O que faz as nossas vidas terem sentido é acharmos que as atividades que fazemos valem a pena. A nossa determinação para levar adiante projetos que criamos para nós mesmos dá sentido às nossas vidas. Sentimos que a vida é inútil quando a maior parte dos desejos que julgamos importantes é frustrada. Achar a nossa vida importante ou não depende de quais objetivos importantes são