A Liberdade em Jean Paul Sartre e Jean Jacques Rousseau
FILOSOFIA:
A LIBERDADE EM JEAN PAUL SARTRE E JEAN JACQUES ROSSEAU.
SOROCABA – 2014
INTRODUÇÃO:
Neste trabalho explanaremos o entendimento sobre liberdade de grandes mentes históricas, como o grande filosofo existencialista Jean Paul Sartre e do também filosofo e escritor Jean Jacques Rosseau.
DISCUSSÃO:
Jean Paul Sartre:
Sartre parte de uma ideia existencialista, onde não á mais dependência de um Ser com um plano divino. Deus não existe para Sartre:
“Com efeito, tudo é permitido se Deus não existe, fica o homem, por conseguinte, abandonado, já que não encontra em si, nem fora de si, uma possibilidade a que se apegue. Antes de mais nada, não há desculpas para ele.” (Sartre, J. P. O existencialismo é um humanismo. Lisboa, Presença, s/d, p. 226)
A natureza humana para Sartre é uma ideia inválida. Sartre diz que, se Adão existisse, não teria uma natureza já dada, com essas ou aquelas caraterísticas. Se assim fosse, ele não teria nenhuma responsabilidade pelo seu ser. Nem mérito:
“Para nós, pelo contrário, Adão não se define por uma essência, pois a essência é, para a realidade humana, posterior à existência (…) Se, com efeito, a existência precede a essência, não será nunca possível referir uma explicação a uma natureza humana dada e imutável; por outras palavras, não há determinismo (…)” (Sartre, J. P. O existencialismo é um humanismo. Lisboa, Presença, s/d, p. 214)
Quando o homem está sujeito ao determinismo, significa que acredita que que qualquer força, obrigam de tal forma que ele não possa escolher por si mesmo e com liberdade.
Sartre propôs e defendeu a soberania da subjetividade humana, que permite ao homem escolher a cada passo o seu caminho.
“O indivíduo é livre. Ele não apenas tem liberdade, mas é liberdade.”
Ou seja, com a Inexistência de um Deus que vive a indicar nossos caminhos e escolhas, faz com que nada legitime nosso comportamento. O