Operações financeiras
Quando uma empresa inicia as suas atividades, recebe dois tipos de investimentos. Um, considerado como investimento fixo, que servirá para a aquisição das máquinas, móveis, prédio, ferramentas, enfim, para investir em itens do ativo imobilizado, e outro para ficar de reserva e suprir as necessidades financeiras da empresa com o passar do tempo. Este, chamado de capital de giro.
Capital de giro compõe os estoques, contas a receber, caixa ou conta corrente.
O estoque de uma empresa é formado e mantido em função das necessidades do mercado consumidor.
Reconhecer e administrar o valor correto do capital de giro significa ficar longe de cheques pré-datados e duplicatas todos os dias.
As contas a receber são resultados das vendas realizadas a prazo, ou seja, o cliente leva o produto e devolve o recurso financeiro depois. Portanto, quanto mais prazo você oferece ao cliente ou quanto maior for a parcela de vendas a prazo no seu faturamento, mais recursos financeiros a empresa deverá ter.
É nas contas correntes bancárias e no caixa que fica concentrada a parcela dos recursos financeiros disponíveis da empresa, ou seja, aquela que a empresa pode utilizar a qualquer momento para honrar os seus compromissos diversos.
Dependendo do saldo inicial, das entradas e das saídas, pode ocorrer uma falta ou uma sobra desses recursos em um momento específico, dia ou semana.
Neste sentido, as decisões de compras e vendas não podem ser tomadas sem nenhum critério. Sempre que uma decisão de compra ou de venda for tomada, é necessário que seja feita uma análise e uma avaliação sobre a disposição dos recursos financeiros da empresa. Se for tomada uma decisão de compra em excesso, a empresa deverá ter uma quantidade maior de recursos financeiros. Se for tomada uma decisão de dar mais tempo para os clientes nas vendas a prazo, a empresa também precisará de mais recursos financeiros. Se esse recurso não existe, a empresa acabará tendo de utilizar recursos emprestados