Operações de terminais e armazéns
Introdução
1.1 Contexto
A fase de concepção de um sistema automático de armazenagem constitui um trabalho complexo, devido à elevada interdependência das variáveis em jogo. Perante a realidade actual de forte concorrência na área de sistemas automáticos de armazenagem, a concepção de um sistema fiável e optimizado , deve ser sustentada em um curto espaço de tempo por resultados comprováveis. A apresentação de diversas configurações associadas a soluções tecnológicas viáveis, como por exemplo armazenagem em profundidade, combinação simultânea de sistemas de manipulação de carga, ou até estratégias de organização suportadas por sistemas de gestão de armazéns, é de importância determinante para encontrar um ponto de equilíbrio entre solução e o custo de investimento. De forma a encontrar a configuração óptima de um armazém automático é necessário calcular o fluxo por unidade de tempo para diferentes configurações de armazenamento. A capacidade de manipulação de unidades de carga depende de uma grande variedade de parâmetros. Para além de grandezas estáticas e dinâmicas (exemplo: dimensões do armazém e a dinâmica do um transelevador), a capacidade é também determinada pela taxa de ocupação e estratégia de armazenamento. Procedimentos de cálculo existentes para a determinação da taxa de manipulação estão limitados a alguns tipos de configuração de armazenamento e assumem certos pressupostos para estratégias de armazenamento. À parte de parâmetros de natureza técnica ou de estratégia de armazenamento, a fase do processo de concepção é dificultado através da mudança rápida dos mercados que provoca modificações rápidas das condições fronteira. Só quando é trazido para a esfera da decisão um cenário com flexibilidade de expansão, será possível para o utilizador/cliente escolher o sistema mais económico a longo prazo. Devido ao elevado custo de investimento e o longo tempo de amortização, é importante considerar para um investimento a longo prazo aspectos de