Ontologia

Uma das formas de representação do conhecimento mais estudada atualmente, principalmente em sistemas baseados em conhecimento, é a ontologia. A ontologia faz uma descrição semântica de um vocabulário contendo os conceitos relativos ao domínio, o que proporciona um entendimento amplo das características dos conceitos do domínio. Além disso, a ontologia pode ser extensível, pois novos conceitos podem ser adicionados, pode ser compartilhada, para uso com outras ontologias ou ferramentas, e pode ser reutilizada. A necessidade de utilizar ontologias em sistemas baseados em conhecimento é a necessidade de disponibilizar o conhecimento de uma forma mais próxima à realidade.
Como citado no artigo escolhido e segundo [Grubber, 1993]: “Uma ontologia é uma especificação explícita de uma conceitualização.”. Onde o termo conceitualização é uma coleção de conhecimento sobre as entidades (por exemplo, classes, relações, funções, etc.) do domínio e o termo especificação é a representação desta conceitualização de uma forma concreta. Por isso torna-se cada vez mais necessário o uso de metodologias para a construção eficaz de ontologias concretas, tais metodologias como as ditas em aula Método Cyc, Enterprise, Projeto TOVE, Methontology, KACTUS, Método 101. Não necessariamente haja a necessidade de escolha de um único método, podem-se balancear entre ambas as metodologias conforme sua necessidade. Por isso, a descrição da estrutura de uma ontologia dada por Gómez-Pérez (1999) é mais completa, por considerar que as instâncias também são componentes da ontologia. Portanto, uma ontologia é formada pelos seguintes componentes [Gómez-Pérez, 1999]:

· Conceitos: Representam qualquer coisa em um domínio, como uma tarefa, uma função, uma estratégia, um conjunto ou classe de entidades, entre outras coisas. Organizados em taxonomias.
· Relacionamentos: Representam um tipo de interação entre os conceitos de um domínio. Sendo a cardinalidade sempre n para n.
· Funções: Uma função é um caso