Olavo
Olavo Egídio de Sousa Aranha Setúbal
15/4/1923, São Paulo (SP) - 27/8/2008, São Paulo (SP)
Filho do poeta Paulo Setúbal e de Francisca de Souza Aranha Setúbal, teve o tio Laerte Setúbal deputado federal por São Paulo (1935-1937) e o primo Laerte Setúbal Filho, diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e presidente da Associação dos exportadores Brasileiros.
Realizou os primeiros estudos no Ginásio do Carmo e no Colégio Universitário, formando-se engenheiro mecânico e eletricista, em 1945, pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Começou a carreira empresarial ao fundar a Deca, uma indústria especializada em louças sanitárias.
Na década de 1950, foi convidado pelo tio materno, Alfredo Egydio de Sousa Aranha, a dirigir o Banco Federal de Crédito. No banco , juntamente com Eudoro Villela, reestruturou a instituição transformando-a em base para a formação do Banco Itaú Holding Financeira, que viria a se tornar um dos principais conglomerados financeiros da América Latina.
Indicado pelo governador Paulo Egídio Martins, ocupou a prefeitura da cidade de São Paulo, entre 1975 e 1979. Concluiu inúmeras obras, entre elas as avenidas Sumaré e Juscelino Kubitschek, além da reforma da Praça da Sé. No centro da capital paulista implementou os calçadões no centro velho e restaurou o Edifício Martinelli, onde até hoje estão instaladas alguns órgãos municipais como a própria EMURB, Empresa Municipal de Urbanização, que ele ajudou criou.
Não conseguiu a indicação da ARENA para o governo do Estado, em 1978, o que o levou a se desfiliar do partido.
Presidente da Comissão Executiva Provisória regional do PP, em São Paulo (1980), propôs que o Congresso elaborasse uma lei obrigando as empresas multinacionais a publicar informações detalhadas sobre as suas atividades. Contrário também à centralização econômica promovida pelo Banco Central e à estatização das empresas, em maio de 1981 assumiu a presidência do PP paulista e