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342 palavras
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O filme retrata a vida de um professor de música numa escola americana. Começa com o seu primeiro dia de emprego, acompanha-o ao longo de algumas décadas – a dos “sixties” está bem tipificada – e termina com o dia da sua reforma, nos anos 90. O filme aborda várias questões com destaque na motivação. Um professor como o que nos é apresentado, acaba por ter uma invejável experiência de relações humanas. Na sua profissão lida com pessoas, mais do que com números ou papéis. Como conseguiu todo esse capital humano? É difícil transmitir algo se nós próprios não sabemos claramente qual o objectivo do que pretendemos e pior ainda, se não definimos bem a matéria. Além disso, qual a estratégia a seguir para que os outros alcancem esses conhecimentos e participem desses mesmos objectivos, fazendo-os seus e integrando-os em si? Vários diálogos do professor com os alunos são elucidativos sobre o melhor modo de estimular uma pessoa a continuar o seu esforço, a aconselhar outra a dirigir o trabalho para uma área mais de acordo com as suas capacidades ou desenvolver a auto-estima do “outro” à base da marcação de metas concretas que poderão ser avaliadas “imparcialmente” seja pelo aluno ou pelo professor. Como saber olhar para alguém e ver o seu estado de espírito? Como chamar a atenção de uma pessoa para uma falha, sem a ferir mas para animar? Como relançar um projecto em vias de ser rejeitado? E como é que a vida pessoal influencia a vida profissional? A vida familiar e emocional do professor atravessa transversalmente o filme. O drama é real: meses após nascer o filho, repara que é surdo. Que fazer? Refugiar-se na profissão? Desistir de tudo apostando na recuperação da criança? Culpar a esposa por não saber ajudá-lo a enfrentar este mundo cruel? Os bons princípios que aplica no trabalho não terão aplicação prática na vida do dia a