oi tudo bem com vc
Busca-se compreender a prostituição, seguindo o mesmo caminho de entendimento das modificações a que constantemente está acometida a sociedade, como fator que, dentro deste contexto, sofreu/sofre transformações como todas as formas de organização da sociedade civil. A auto-organização das prostitutas tem reconhecimento público recente, a partir dos anos 80. No entanto, as políticas de organização Nacional e Internacional da prostituição têm uma larga história entre as autoridades governamentais (sanitárias e policiais) e as religiosas. A maioria das sociedades contemporâneas combina perspectivas incoerentes sobre a prostituição: ao mesmo tempo que reconhece freqüentemente a indústria do sexo como uma fonte importante de ingressos, castiga, por por outro lado, as prostitutas por ganhar dinheiro com a atividade sexual. A prostituição perante a lei, em nível mundial, pode ser proibida ou tolerada. Essas duas possibilidades determinam a existência de três modalidades associadas à prática da profissão: o proibicismo, o regulamentarismo e o abolicionismo. Em alguns países, como os Estados Unidos, vigora o proibicismo significando que o exercício da prostituição é enquadrado criminalmente, sendo punido e vetado por leis específicas. Em outros, como Alemanha, Suíça e Paraguai, a profissão é regulamentada e permitida observando as especificidades da lei. Nesse caso, mesmo considerando alguns benefícios concedidos pela proteção legal do Estado, existem conflitos decorrentes das discrepâncias existentes entre elaboração, interpretação e aplicação das leis e o cotidiano vivido pelos profissionais do sexo. Contrapondo essas duas modalidades a situação ideal, defendida em diversas esferas nacionais e internacionais, é o abolicionismo. Esta modalidade pretende derrubar a regulamentação governamental da profissão,