oi sudene
A produção se expandiu com a ampliação da área cultivada, a agregação de mão de obra, a padrões tradicionais de cultivo e o preço elevado, pois em terras pouco férteis como no Nordeste, nesse sistema extensivo houve uma produção elevada; ocasionando a exaustão do solo. Mantendo assim a concentração de propriedades de terra, dentro da estrutura latifundiária secular.
Em período anterior á SUDENE, entre 1940 e 1960, o número de estabelecimentos agrícola na região havia aumentado cerca de 100%, enquanto que a área cultivada se expandiu apenas 50% no mesmo período. Aproximadamente 1,4 das propriedades com mais de 500 hectares controlavam 44,3% das terras do Nordeste, enquanto 61,7% ocupavam somente 4,3 %.Com a SUDENE esses problema foi bastante debatido, porém pouco solucionado.
Em 1968, a SUDENE reconheceu que foram poucos os resultados obtidos para a correção dessa situação, então se enfatizaram a necessidade de aumentar as ofertas de terra. Logo encomendaram uma pesquisa para o banco mundial “BIRD” sobre a economia agrícola do Nordeste no Brasil em 1973-1974 que constatou que cerca de 4% dos agricultores nordestinos possuíam 50% das terras, enquanto dois terços obtinham somente 10% dessas terras. Não se foi contra a fazenda por ser um monopólio na economia brasileira i sim pela mobilização social que condiciona os seus habitantes, pela improdutividade e pelo desperdício econômico.
Segundo o relatório do Banco Mundial “BIRD”, a tecnologia utilizada no Nordeste era pouco mais que o homem, a terra e a enxada, pois a mecanização era insignificante e as técnicas de curva de nível era uma inovação na região, com apenas 10% dos proprietários