Oi, olá da silva
Sem ter a certeza ou a confirmação, vamos especular no confronto entre os atletas. No mano a mano dos possíveis duelos em Yokohama.
GUERRERO X CAHILL + DAVID LUIZ — O centroavante corintiano enfim está jogando o que dele se esperava, também pela experiência e bagagem de Europa. É o pivô no básico 4-2-3-1 de Tite — por vezes um 4-1-4-1 com o constante avanço de Paulinho, que não deve ocorrer na grande e equilibrada decisão. O peruano fará bom duelo aéreo contra Cahill, zagueiro-direito que chegou muito bem ao clube londrino em janeiro. Quando cair à direita, Guerrero terá a companhia do brasileiro David Luiz, que fez ótima partida como volante-esquerdo no passeio contra o Monterrey. David poderia ser mantido ali para dar consistência na marcação frágil do Chelsea pós-Liga dos Campeões — piorada mais atrás sem o lesionado capitão Terry. Mas se David Luiz seguir no meio, marcando melhor sem perder a qualidade no passe e a chegada mais à frente, abre-se uma avenida na lateral direita com Azpilicueta (para que Cahill e Ivanovic seguissem no miolo de zaga). Azpilicueta é quase nome de rua em São Paulo. Quase um buraco para dar espaço ao Corinthians na ponta esquerda. Pela fase, o peruano pode ser decisivo como foi na decepcionante estreia corintiana no Mundial — que não será repetida na final. Esse Timão não joga duas partidas decisivas tão mal.
EMERSON X IVANOVIC — O ótimo lateral-direito e zagueiro de qualquer um dos lados é excelente no jogo aéreo. O Timão está bem preparado para contê-lo. Estuda seu posicionamento há meses. Tite tem trabalhado escanteios e faltas laterais e a equipe tem errado pouco — embora tenha sido desatenta no mau segundo tempo contra o Al-Ahly. Com Emerson aberto pela esquerda no 4-2-3-1, o Timão ataca e, pela ofensividade do Sheik, impede