Oi oi
No plano social, esses seres objetivos, concretos, formam a base da sociedade. E essa base material é constituída pela estrutura econômica que garante a manutenção da existência coletiva. O materialismo filosófico contrapõe-se ao idealismo filosófico em relação à parte imaterial (as idéias).
O materialismo filosófico de MARX, afirma que o pensamento, a consciência e a idéia se desenvolvem como reflexos da realidade material, objetiva, produzidos no cérebro humano. Não são reflexos passivos, são ativos, dialéticos, isto é, em que a realidade influência a idéia e o sujeito consciente influência a realidade. Ao falar da produção material da vida, Marx não se refere apenas à produção das inúmeras coisas necessárias à manutenção físicas dos indivíduos, considera o fato de que, ao produzirem todas essas coisas, os seres humanos constroem a si mesmos como indivíduos. Isso ocorre porque, “o modo de produção da vida material condiciona o processo geral de vida social, política e espiritual”[2]. Marx reconhece o trabalho como atividade fundamental do ser humano e analisa os fatores que o tornaram uma atividade massacrante e alienada no capitalismo. Marx pretende expor a lógica do modo de produção capitalista, em que a força de trabalho é transformada em uma mercadoria com dupla face: de um lado, é uma mercadoria como outra qualquer, paga pelo salário; de outro, é a única mercadoria que produz valor, ou seja, que reproduz o capital. Marx também entende o desenvolvimento histórico-social como decorrente das transformações ocorridas no modo de produção. Nessa análise, ele se vale dos princípios da dialética, mas garante que seu “método dialético não só difere do hegeliano, mas é também sua antítese direta”[3]. Na concepção hegeliana, a dialética torna-se