Odontologia
Sheila Cavalca CORTELLI Profa. Adjunta de Periodontia – Faculdade de Odontologia da Universidade de Guarulhos – UnG José Roberto CORTELLI Professor Assistente Doutor - Coordenador do Programa de Pós-graduação em Odontologia – Área de Concentração em Periodontia – Faculdade de Odontologia da Universidade de Taubaté – UNITAU Juliana Sene PRADO Aluna aperfeiçoamento em Periodontia – Faculdade de Odontologia da Universidade de Taubaté – UNITAU Davi Romeiro AQUINO Mestrando – Programa de Pós-Graduação em Odontologia – Área de Concentração em Periodontia – Faculdade de Odontologia da Universidade de Taubaté – UNITAU Antonio Olavo Cardoso JORGE Prof. Titular – Departamento de Biopatologia e Diagnóstico Bucal – Disciplinas de Microbiologia e Imunologia – Faculdade de Odontologia de São José dos Campos – UNESP
RESUMO
Para estabelecer o risco de cárie, dados clínicos e microbiológicos, bem como nível sócio econômico e hábitos de higiene bucal devem ser considerados. O objetivo do presente estudo foi avaliar fatores de risco de cárie em escolares de nível sócio – econômico baixo e acesso limitado a cuidados odontológicos. Neste estudo foram incluídas 211 crianças de seis a 11 anos de idade. O CPO-D foi avaliado por um único examinador previamente calibrado, de acordo com os critérios propostos pela Organização Mundial de Saúde. Amostras de saliva foram obtidas pelo método proposto por Kölher & Bratthal (1979), para quantificar estreptococos do tipo mutans. O risco de cárie foi classificado para cada indivíduo em baixo, intermediário ou alto. Os valores médios encontrados na população foram de 5,1 para o CPO-D e de 2,3 para o número médio de escovações diárias. Não foi relatado uso de fio dental por nenhum participante do estudo. De acordo com os dados microbiológicos, 165 crianças apresentaram baixo risco de cárie (CPO-D = 4,9) e 46 risco intermediário