Obtenção de critais de sulfato de cobre
Uma definição básica para matéria cristalina é como toda a matéria dotada de homogeneidade periódica, caracterizada por manifestar propriedades descontinua, em mais de uma direção. Qualquer massa homogênea (isto é, onde as propriedades físicas são as mesmas em todos os seus pontos) de matéria cristalina diz-se ser um cristal.
O objetivo da cristalografia é o estado cristalino. A cristalografia costuma ser dividida nos seguintes capítulos:
Cristalografia geométrica: estuda as propriedades geométricas dos cristais; analisa, pois as suas formas exteriores naturais, representam-se mediante projeções;
Cristalografia estrutural: tem por objetivo determinar a estrutura interna de cada espécie cristalina; recorre, especialmente, à difração de raios-X;
Cristalografia química: estuda os tipos de ligações químicas entre os átomos, nas diferentes estruturas cristalinas.
Cristalografia física: estuda o comportamento dos cristais relativamente às propriedades físicas e procura explicar as propriedades observadas num cristal em termo da sua estrutura.
A análise de forma geométrica externa dos cristais levou ao estudo da simetria cristalográfica, à concepção das primeiras teorias sobre a estrutura triperiódica dos cristais e proporcionou, lançando mão de um instrumento simples como o goniômetro, um método de classificação e identificação das substâncias cristalinas.
As faces homólogas (isto é, onde se verificam os mesmo valores das propriedades físicas) são representadas, no modelo, por faces geometricamente iguais.
Os elementos geométricos reais de um cristal são os vértices, as arestas, as faces e os ângulos planos, diedros e poliedros, nele existentes. Além dos elementos geométricos reais, outros poderiam estar presentes, em consequência da estrutura interna do cristal. Tais elementos dizem-se “possíveis” e a sua definição pose fazer-se de acordo com qualquer dos seguintes princípios:
Um eixo de simetria é uma direção de aresta possível do cristal;
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