Observação de aula

Eu observei uma aula, ministrada pelo professor Heitor Hardy, que aconteceu no salão da igreja São Vicente, em Sobradinho, e teve duração de aproximadamente uma hora. A faixa etária dos alunos era bem variada, e abrangia alunos entre 5 e 38 anos.

O professor deu inicio a aula pedindo para que os alunos se alinhassem na ordem de faixa, para que todos pudessem ler o dojokun e cumprimentassem a foto do Gichin Funakoshi, o dojo e o professor.

Logo após é realizado um aquecimento específico, começando com atividades mais leves e progredindo para as mais fortes visando melhorar o condicionamento físico dos alunos. O professor libera os alunos para se hidratarem e colocarem os equipamentos de luta, pois era dia de treinamento de shiai kumite, que é como eles chamam o combate.

Equipados e aquecidos, os alunos começam o treinamento chamado de kihon kumite, que é feito individualmente, começando com as técnicas mais simples, o que auxilia os iniciantes e aprimora os movimentos dos mais experientes. Ao longo do treino, as sequências de golpes foram aumentando e os exercícios progredindo, aumentando a dificuldade.

Na ultima parte do treinamento, o professor dividiu os alunos em duplas da mesma idade, e liberou para que praticassem os golpes e sequencias aprendidos anteriormente em um combate com contatos superficiais. Finalizando com os alunos novamente alinhados por ordem de faixa para reler o dojokun e cumprimentar o Gichin funakoshi, o dojo e o professor.

Apesar da estrutura não ser a ideal, pois não havia tatame, a aula foi bastante interessante. Eu pude observar que havia pais e filhos numa mesma turma, o que acaba se tornando uma forma diferente de motivação, e que a relação entre todos os presentes era muito boa. Outro ponto importante que me chamou a atenção foi a disciplina dos atletas, sempre obedientes, e a aparência do local, repleta de fotos sobre o karatê, entre elas, as regras e uma foto do Gichin Funakoshi, que é o criador do estilo shotokan. O