Obra Lucíola - José de Alencar
Lucíola
“Um perfil de mulher apenas esboçado” JOSÉ DE ALENCAR
Alunas: Lorena Coelho e Larissa Alves
Contexto Histórico
Chegada da corte ao Rio de Janeiro
Independência do Brasil
Redescoberta do país e a busca pela identidade nacional
Reconhecimento dos espaços nacionais
Couto
Ana
Rochinha
Nina
Laura
Paulo
Cunha
Lúcia
Sá
Jacinto
Jesuína
Idealização da mulher
“A lua vinha assomando pelo cimo das montanhas fronteiras; descobri nessa ocasião, a alguns passos de mim, uma linda moça, que parara um instante para contemplar no horizonte as nuvens brancas esgarçadas sobre o céu azul e estrelado. Admirei-lhe do primeiro olhar um talhe esbelto e de suprema elegância. O vestido que o moldava era cinzento com orlas de veludo castanho e dava esquisito realce a um desses rostos suaves, puros e diáfanos, que parecem vão desfazer-se ao menor sopro, como os tênues vapores da alvorada. Ressumbrava na sua muda contemplação doce melancolia e não sei que laivos de tão ingênua castidade, que o meu olhar repousou calmo e sereno na mimosa aparição”.
ALENCAR, José. 1988: 02
Princípios da Prosa
Romântica Urbana
Amor
Honra
Dinheiro
Sociedade
“Só então notei que aquela moça estava só, e que a ausência de um pai, de um marido, ou de um irmão, devia-me ter feito suspeitar a verdade. (...) Retirada a um canto, distribuindo algumas pequenas moedas de prata à multidão de pobres que a cercava”.
“— Sabes que terrível coisa é uma cortesã(...)! Como não tem amor, e não pode ter, como a sua inclinação é apenas uma paixão de cabeça e uma excitação dos sentidos, não se importa de humilhar seu amante. Ao contrário sente um prazer novo, obrigando-o a sacrificar-lhe a honra, a dignidade, o sossego, bens que ela não possui. (...) Prosseguem surdamente contra a boa sociedade, porque não as aplaude.”
ALENCAR, José. 1988: 03, 144.
Previsibilidade
“— O senhor tem mãe e
irmão!