Obesidade e genética
Jorge Santos Figueiredo
Rommel Borges da Silva Souza
Universidade São Paulo - USP
UID 00364
29/03/2012
RESUMO
Este artigo analisa os perigos da obesidade, relacionados a uma explicação genética para tal mal. Discute a obesidade e as doenças ligadas a ela, assim como os fatores de risco (IMC e Circunferência Abdominal).
Palavras-chave: índice de massa corporal, média, genética, obesidade.
1. INTRODUÇÃO
Para muitas pessoas o peso ideal pode ser conseguido ao cortar certas comidas, comer porções menores e seguir um regime de exercícios físicos. Para estas pessoas, uma mudança moderada na dieta e exercícios físicos são ações que funcionam. Porém, para algumas pessoas acima do peso, tais mudanças não causam o efeito esperado. De fato, mais de 80% daqueles que perdem peso o recuperam a menos que implementem um programa de manutenção de peso a longo prazo.
Qual é a diferença dessas pessoas comparadas àquelas que, ou são magras, ou emagrecem rápido e mantém-se no peso saudável com mudanças relativamente pequenas no estilo de vida? A diferença pode estar nos fatores de risco genéticos que afetam o metabolismo energético e resultam numa tendência de nascença para ganhar peso.
2. DESENVOLVIMENTO
A obesidade é uma condição causada por um ambiente com abundância de calorias e relativamente pouca atividade física que é modulada por um genótipo susceptível. Embora tenham sido descritas algumas síndromes raras de obesidade causadas por mutações em genes únicos, de longe a maior proporção de obesidade em humanos não é devida a isso. Predisposição genética pode não ser uma sina para a saúde, porém estudos indicam que variações genéticas herdadas são fator de risco importante para a obesidade. Evidências de estudos com gêmeos adotados sugerem fortemente que eles têm similaridades com pais biológicos na manutenção do peso corporal. Fatores genéticos também estão começando a ser relacionados ao grau de eficiência na adoção da