Não espere pelo epitáfio... provocações filosóficas
CORTELLA, Mario Sérgio. Não Espere Pelo Epitáfio... Provocações Filosóficas. Petrópolis, RJ. Vozes, 2005.
Nessa crônica o autor nos faz refletir sobre a experiência de vida, como avaliar em um trabalho ou em uma obra, o intangível percurso e anterior que foram necessários para que o resultado tangível possa ser recompensado, remunerado, apreciado. Questiona sobre o verdadeiro valor de um professor, artesão, cozinheira, jornalista, um cesto indígena, etc.
O critério que costumamos usar para atribuir valor ao objeto ou serviço que vamos adquirir apreciar, está apoiado especialmente na observação do tempo consumido para realizá-lo e na dificuldade do momento de elaboração. O que acontece é que muitas vezes existe uma intensa habilidade, e pouco reconhecimento. Algumas pessoas por não obter um nome “status”, porém com uma experiência, sabedoria e habilidade, passam despercebidos entre aqueles, com pouca experiência, que só sabem na teoria, porém na prática deixam á desejar, mas que possuem “status”.
Não espere pelo Epitáfio: Cautela com a laborlatria (pp.31-35)
CORTELLA, Mário Sérgio. Não Espere Pelo Epitáfio... Provocações Filosóficas. Petrópolis, RJ. Vozes, 2005.
Nessa crônica o autor fala sobre a importância do trabalho, ele cita uma produção satírica de Mark Twain – pseudônimo do escritor norte americano do final do século 19. Samuel Langhorne, dessa obra ele cita á frase: “trabalho é tudo aquilo que uma pessoa é obrigada a fazer... Passatempo é tudo aquilo que uma pessoa não é obrigada a fazer.”
Assim então as pessoas muitas vezes trabalham por obrigação, não porque gostam, elas enxergam o trabalho como uma tortura. A bíblia nos adverte em Eclesiástico(33,28-29) “ Lança o no trabalho, para que não fique ocioso, pois a ociosidade ensina muitas coisas perniciosas.”
Segundo Anotole France: “O trabalho é bom para o homem. Distrai-o da própria vida,, desvia-o da visão assustadora de si mesmo.