Não engulo o Carnaval

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Bom, não houve postagem semana passada devido ao carnaval, – obviamente - e já aproveito a deixa para puxar o assunto. É evidente que os valores morais; a razoabilidade; o quase extinto senso comum e por último, mas não menos importante; a sanidade mental, durante o carnaval, ficam num estado de profunda dormência, (como nossos lábios após a anestesia do dentista: nós não sentimos dor, mas sentimos que há algo ali, e nos colocamos a machucá-los continuadamente), sendo que no caso em questão, a "anestesia" por muitas vezes, é fingida. Em poucas palavras, na semana passada, pode-se dizer seguramente, que uma parcela bastante insignificante da população humana presente nas festividades carnavalescas mantiveram intactas sua dignidade, sua educação e seu caráter.
Mas é incrivelmente clichê, e chatíssimo – diga-se de passagem – esses indivíduos, pseudo-intelectuais, que vêm ridicularizar o auge de nossa forte e bela cultura, a nossa felicidade embriagada, o grandioso CARNAVAL. No mínimo é um “donzelo que não pegou ninguém”, alguns diriam, mas o problema é muito maior que “zerar”. Vai além do “galo”, vai além do “povão, vai além da sexualidade aguçada dos tarados de carteirinha, o problema está dentro da “classe” – basta isso, ao ponto que os baixíssimos nem dentro de classe alguma estão – o problema está entre vossos filhos, irmãos e irmãs aparentemente tão bem-educados, cultos, dignos e respeitosos, "a elite".
"Mal recifense" que sou não estava num habitat familiar quando estive lá em Olinda nesta terça-feira de carnaval, no alto das ladeiras de nossa capital cultural, na verdade me sentia completamente deslocado. E foi quando constatei a gravidade da situação, espantei-me bastante ao presenciar a “caça” às mulheres; meus semelhantes, homo-sapiens-sapiens (é duas vezes mesmo) que julgava serem desenvolvidos, estavam realmente retrocedidos aos costumes de nossos antepassados mais antigos, exatamente aqueles que “catavam” as mulheres pelos cabelos, na verdade a única

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