Nuvem eletronica
A palavra átomo surgiu á mais de 2500 anos com Demócrito e de lá para cá só ficou mesmo o seu nome (átomo deriva de uma palavra latina que significa indivisível).
Hoje sabemos que o átomo está muito longe de ser indivisível (numa central nuclear o que se está a fazer é a “partir” átomos). Vejamos um pouco (de forma muito elementar) o que se sabe acerca dos átomos.
O átomo é essencialmente espaço vazio. Se assim não o fosse, a nossa mão (assumindo que era constituída pelos átomos como hoje o são) seria suficientemente grande para agarrar a
Terra (se esta fosse assumida como sendo constituída por átomos sem espaço vazio)!
De acordo com o modelo actual (modelo da nuvem electrónica), o átomo é constituído por uma zona central onde reside praticamente toda a sua massa a que chamamos núcleo; O núcleo é constituído por protões (partículas com uma propriedade a que os físicos designaram de carga eléctrica positiva) e por neutrões, partículas sem carga eléctrica.
Em torno do núcleo move-se incessantemente e em todas as direcções uma partícula com massa 2000 vezes mais pequena do que as partículas que constituem o núcleo – Estou obviamente a referir-me ao electrão, uma partícula de carga eléctrica negativa e que foi descoberta apenas há 108 anos.
Como se pode constatar pela descoberta do electrão, o nosso conhecimento científico está longe de ser velhinho, e a figura aqui utilizada está longe de representar o real! Falamos em nuvem electrónica como sendo a região em torno do núcleo onde é mais provável encontrar o electrão (a probabilidade de o encontrar diminui à medida que nos afastamos do núcleo)!
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Desde então, o conhecimento sobre a constituição da matéria foi evoluindo. Sabe-se hoje que os átomos são constituídos por outras partículas muito mais pequenas. O modo como hoje conhecemos o átomo resulta da evolução de centenas e centenas