Nutrição orgânica das plantas
Trocas gasosas via estômatos
Os estômatos são estruturas celulares, presentes na parte inferior das folhas, que têm a função de realizar trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente. São constituídos por duas células estomáticas, apresentando uma abertura entre elas, denominada ostíolo.
A troca de gases ocorre em virtude do potencial higroscópico das células-guardas, que permitem maior ou menor abertura dos ostíolos em função do teor de água presente. É por essa abertura que se estabelece a comunicação entre o ambiente interno da folha e o ambiente externo, favorecendo a transpiração e a troca de gases.
Três fatores ambientais influenciam a abertura dos estômatos: luz; CO2; e teor hídrico. Acredita-se que o ácido abscísico (hormônio vegetal) também esteja envolvido no fechamento dos estômatos. Além da presença do potássio, que contribui para o aumento de turgor das células-guardas.
Fatores que interferem
A concentração de CO2
Intensidade luminosa
Temperatura
Relação da fotossíntese e respiração
A energia radiante do sol é usada para produzir a glicose durante a fotossíntese, sendo a glicose mesmo, é usado para produzir energia utilizável no decurso da respiração.
Ponto de compensação luminoso
O ponto de compensação luminoso é o momento em que a velocidade da fotossíntese e da respiração são iguais.
Para determinar o ponto de compensação luminoso da planta, deve ser feito uma analogia correspondente a intensidade da luz da respiração e da fotossíntese.
Metabolismo CAM
As plantas CAM abrem seus estômatos durante a noite e os mantém fechados durante o dia. Por esta razão conseguem manter uma alta eficiência do uso da água, abrindo os estômatos apenas com as temperaturas mais baixas da noite. Isto minimiza a perda de água, já que H2O e CO2 possuem a mesma via de difusão.