Nutrição Mineral de Plantas no
Matricula: 10/0006426
Resenha do texto: Nutrição Mineral de Plantas no Cerrado ( M.Haridasan, 2000)
O texto de Haridasan traz um arcabouço de informações de vários autores contemporâneos sobre o tema da nutrição de espécies do Cerrado. Ele afirma que as espécies do Cerrado tem baixa concentração de nutrientes nas folhas, e citou algumas referências que diziam que algumas espécies eram restritas a um certo tipo de solo e outras não. E mesmo que plantada em solos mais férteis essas espécies continuariam a ter baixa concentração de nutrientes. Ele concluiu que gramíneas e algumas espécies herbáceas estão adaptadas a baixa fertilidade do solo e apresentam baixos requisitos nutricionais, sendo mais propensas a se recuperarem após uma queimada. O autor argumenta que a melhor forma de demonstrar a deficiência de nutrientes é através da comparação da biomassa, porém a vegetação do cerrado apresenta uma grande quantidade de biomassa radicular, sendo, portanto mais difícil a recuperação de áreas durante uma sucessão secundária, tendo baixa produção de serrapilheira. Também buscou apontar diferenças florísticas entre um cerrado e um cerradão. Ambos possuíam paisagem semelhante em solos distróficos. E que as diferentes espécies do Cerradão podem ter sido instaladas quando o solo distrófico ainda possuía nutrientes a oferecer. As matas de galeria possuem espécies mais ricas nutricionalmente, pois muitos destes foram levados até lá através de lixiviação e transporte durante a formação da paisagem. A adubação e calagem repercutem trazendo um aumento da biomassa rasteira, mas também pode reduzir, em áreas com sobreamento por arbóreas. Também pode aumentar o numero de espécies invasoras, cipós e serrapilheira. Goodland (1991) apontou as altas concentrações de alumínio não trocável no solo como o responsável pelo esclereomorfismo das plantas