Nutrição - Insuficiência Renal
Nutrição – Insuficiência Renal
São Paulo
2012
Universidade de Mogi das Cruzes – Campus Villa Lobos
Mayra Billi
Nutrição – Insuficiência Renal
A insuficiência renal crônica é a perda irreversível das funções dos rins. Suas causas principais, no Brasil, são diabetes, hipertensão arterial, inflamações e infecções dos rins.
Os tratamentos disponíveis para a doença (diálise e transplante) são considerados paliativos.
Profª Ingrid Croaro
São Paulo
2012
.3 INTRODUÇÃO
Precedentemente iremos falar de alguns dados para assim abordar a insuficiência renal (IRC e IRA).
Os dois rins filtram em média 180 litros de sangue por dia, mais ou menos 120 ml por minuto. Esse valor é chamado de clareamento renal (clearance renal) ou taxa de filtração glomerular (glomérulo é a unidade básica do rim, assim como o neurônio é a do cérebro).
Uma função renal normal é aquela que se situa entre 70 e 140 ml/min de sangue filtrado por dia. Esse valor varia com idade, tamanho e sexo. Quando o clearance é menor que 70ml/min temos insuficiência renal e quando é maior que 140 ml/min chamamos de hiperfiltração, que também é um sinal de doença renal (muito comum em diabéticos)
Conforme envelhecemos, nossos rins também diminuem a sua capacidade de funcionamento. Idosos chegam a ter rins 30% menores do que quando eram jovens. Por isso, não é de se estranhar que pessoas mais velhas possam ter taxas de até 60 ml/min sem necessariamente terem alguma doença nos rins. São rins "sadios", porém velhos e menos resistentes a injúrias.
Para efeito prático, consideramos insuficiência renal crônica quando a taxa de filtração glomerular permanece abaixo de 60 ml/min por mais de 3 meses e insuficiência renal aguda uma queda abrupta de pelo menos 25% na função renal, independente do valor prévio.
Como em média os rins filtram algo em torno de 100