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A baixa eficiência na distribuição de hortaliças é considerada um dos maiores problemas para o bom desempenho competitivo de toda a cadeia. A alta perecibilidade, que é uma característica inerente a esses produtos, exige um arranjo de canal de distribuição que permita sua comercialização eficiente, o que está, muitas vezes, fora do alcance dos produtores. O mercado de hortaliças é altamente segmentado e diversificado com a produção concentrada em cinco espécies, batata, tomate, cebola, cenoura e melancia, sendo que o setor de agricultura familiar é responsável pela maioria da produção. Com a adoção de tecnologias o mercado de hortaliças vem se expandindo em novas fronteiras agrícolas dentro e fora do país e também com aplicação em outras áreas como a médica e a de cosmético.
Entre os desafios apontados para o mercado atual e futuro de hortaliças estão o incremento das ações de estímulo ao consumo, desenvolvimento de variedades e híbridos para os trópicos, melhoramento genético com foco na qualidade, aspectos nutricionais e conservação pós-colheita, redução de perdas pós-colheita de produtos agrícolas podem ocorrer devido à ocorrência de injúrias mecânicas, patológicas e fisiológicas nos produtos, estas perdas, repassadas aos produtores, ou demais pessoas envolvidas na cadeia produtiva de um vegetal, devem ser eliminadas ou, pelo menos, minimizadas, para aumentar a oferta dos produtos, além de evitar desperdícios de investimentos financeiros e de tempo gastos na sua produção. Porém, para que o mercado continue em expansão, um fator fundamental na produção de hortaliças é que ocorra o exercício das boas práticas e a segurança alimentar para que não ocorram problemas. Fatores demográficos, como o aumento da participação da mulher no mercado de trabalho e a valorização das dietas saudáveis, levaram a mudanças nos padrões de consumo de hortaliças. Nos últimos anos, diferentes formas de agregação de valor podem