NR13 - causas
O incêndio na unidade de gás da empresa Petróleos Mexicanos (Pemex) em Reynosa, no norte do México, matou 26 pessoas e deixou sete desaparecidos, informou a estatal mexicana.
A princípio, a Pemex havia informado sobre dez mortos.
"Lamentavelmente, o número de trabalhadores mortos subiu para 26 no acidente desta manhã no estado de Tamaulipas".
Segundo a estatal, "quatro mortos eram funcionários da Pemex e 22 trabalhavam para empresas terceirizadas".
Mais tarde, a empresa informou que sete trabalhadores continuam desaparecidos e sete permanecem hospitalizados, um deles em estado grave.
Pedro Benavides, diretor da Defesa Civil do estado de Tamaulipas, disse à imprensa que vários feridos foram levados aos hospitais de Reynosa. A Cruz Vermelha Mexicana informou 40 feridos.
O incêndio teve início pela manhã no Centro Receptor de Gás Condensado, situado no Km 19 da estrada entre Reynosa e Monterrey.
A unidade distribui o gás natural retirado da chamada Bacia de Burgos, uma zona que concentra boa parte da produção de gás no México.
Bombeiros da Pemex, do estado de Tamaulipas e do município de Reynosa conseguiram controlar as chamas cerca de duas horas após o início do incêndio, cuja causa está sendo investigada.
Segundo Guillermo López, funcionário de uma empresa de manutenção contratada pela Pemex, "um caminhão-tanque estava sendo carregado junto a um dos tanques de gás e, possivelmente, uma das válvulas de segurança da mangueira de abastecimento falhou, provocando uma fagulha que levou à explosão”.
As chamas sobre a unidade atingiram uma altura de até 40 metros e eram visíveis da passagem de fronteira entre Reynosa e a cidade americana de Mc Allen, segundo a TV local.
O incêndio desta terça-feira foi o mais grave em instalações da Pemex desde a explosão de um oleoduto em 19 de dezembro de 2010, que deixou 29 mortos e 50 feridos na cidade de San Martín Texmelucan, no centro do país.