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Engº Antonio Fernando Navarro1 Introdução:
O transporte de qualquer carga representa riscos, por ser atividade perigosa, onde o próprio perigo é o do transporte de cargas. O risco decorrente dessa atividade perigosa de modo geral pode ser representada pela queda da própria carga ou do veículo transportador, atingindo a carga, o veículo, pessoas, o patrimônio dessas, enfim, causando uma série de transtornos, como por exemplo a interdição de pistas pelo tombamento de veículos ou o deslocamento de passarelas sobre rodovias, em função do excesso de altura da carga. A movimentação de cargas também é diversificada, podendo ser manual, através de equipamentos ou sistemas, como esteiras, ou formas distintas.
Por que os artigos, fotos e informações sobre acidentes envolvendo cargas e mesmo o transporte de cargas de grandes dimensões ou pesos despertam tamanha curiosidade? Será por que o Homem passa a ser “pequeno” diante da operação envolvendo transportes de navios, plataformas e outras de menores dimensões, como as envolvendo os ônibus espaciais? Será por que os riscos são sempre elevados? Ou será que a movimentação de cargas é uma atividade interessante?
Há uma probabilidade dos riscos aumentarem em função das dimensões e geometrias das cargas, dos pesos e dos equipamentos envolvidos, do trajeto da movimentação, da quantidade de pessoas envolvidas, enfim, trata-se de uma equação onde a quantidade de incógnitas quase sempre é grande.
Condições climáticas, por exemplo, influenciam as questões de segurança na medida em que o vento, ou os temporais com raios podem ocorrer. O piso em que se desenvolvem as atividades também pode ser um perigo a mais. Assim, quanto mais se detalha o processo mais se verifica que há riscos. Um lojista, pegando na prateleira de cima um sapato para uma cliente, pode escorregar na escada de acesso ou na cadeira e cair. Uma dona de casa, levando os