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Cap. 4 – Sobre Comidas e Mulheres...
Alcimar José Pontes – 13778
Luma C. Sampaio – 18677
Hamilton R. S. Zanini – 25025
Philipe Mendes Cavalcante – 27980
Objetivo do texto é explicar a sociedade brasileira através da metáfora da comida e da mulher. No começo ele distingue, na parte da comida, o que é natural do que é cultural, onde o natural seria o ato de alimentar-se e o cultural seria a forma como a comida é preparada ou como a você come. Ele também faz uma relação entre aquilo que é cru e aquilo que é cozido, onde o cru seria a rua e o cozido a dimensão da casa. Assim como, pensando numa única pessoa, a comida mediaria a relação entre a cabeça e a barriga, ou entre a razão e o coração. Por exemplo, nos EUA as pessoas são culturalmente habituadas a comerem “fast food”, o autor explica os americanos como: “Comem também misturando o doce com o salgado, e uma de suas preocupações básicas é, com raras exceções, comer para viver; comer, entre ele, é um ato que pode ser profundamente individual” (p. 55). Portanto, ele quer dizer que os EUA estão relacionados com o comer para viver e o comer individual, o que se diferencia totalmente do brasileiro.
Ao se referir à sociedade brasileira o autor afirma que a forma como se come, ou a comida em si, pode ser tomada como um ponto de partida para a compreensão de como a sociedade se relaciona, um exemplo são as várias metáforas que utilizam referências à comida: “comer gato por lebre” ou “da boca pra fora”. Talvez uma mais marcante seja “comer do bom e do melhor”, porque representa as classes sociais e a relação entre elas no Brasil.
Da mesma forma como fala sobre a relação entre o cru e o cozido, ou entre a casa e a rua, o autor utiliza esses exemplos para refletir sobre o papel da mulher na sociedade. Assim como a comida é cozida, a dona de casa representa uma dimensão pura, estéril, enquanto a mulher da rua, em referência ao alimento cru, apresenta uma dimensão mais