Novo modelo de sociedade
30 de outubro de 2013
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Há um debate que, quer queiramos ou não, terá que ser feito por todos os segmentos da sociedade, do Brasil e do mundo. O modelo atual de desenvolvimento, na forma como foi concebido e concretizado, se esgotou. Estamos vivendo alguns paradoxos que precisam, certamente, serem aprofundados. Proponho-me a debater, sem qualquer pretensão de esgotar o assunto, alguns destes temas.
O primeiro deles se identifica como a luta da Velha Economia versus a Nova Economia. A Velha Economia, do uso extensivo de mão de obra, do fazer mais do mesmo, da dilapidação do meio ambiente, da qualidade deficiente. A Nova Economia preocupada com a sustentabilidade (fazer mais com menos), com a personalização dos produtos, com profissionais que se identificam com o “saber pensar”.
Não é difícil perceber para onde caminha o futuro. Também, não é difícil fazer o diagnóstico do que é necessário para o país e o estado fazerem para se tornarem competitivos. Recentemente li um artigo no Diário Catarinense em que o presidente da FIESC – Glauco J. Côrte – dizia ser o termo mão de obra, depreciativo. Para a Nova Economia é essencial prepararmos as pessoas para o “saber pensar.” Logo, a Educação é fundamental para o processo de enquadramento na Nova Economia.
O segundo paradoxo é o da Geração de Empregos versus o Crescimento Populacional. O mundo atingiu, recentemente, a marca de 7 bilhões de habitantes. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) perto de 1 bilhão não têm emprego e vivem com menos de U$2 por dia. Nunca, na história da humanidade, houve um número de eliminação de empregos como nos dias atuais e, com um dado interessante, os eliminados não migram para outros setores da economia como aconteceu nas revoluções anteriores. Logo, permanecem desempregados.
Há dois livros que abordam o tema com profundidade. O “Fim dos Empregos”, de Jeremy Rifkin (Editora M. Books) e “Um Mundo Sem Empregos”, de Willian Bridges (Editora Makron