Novo Acordo Ortográfico
É prazeroso para qualquer amante da língua portuguesa posicionar-se sobre o Novo Acordo Ortográfico, mesmo havendo concordância ou discordância sobre o tema, as expectativas são muitas, assim como os argumentos aplaudindo e condenando a iniciativa. Para alguns, as mudanças na ortografia foram superficiais e com pontos indefinidos que acabaram mais complicando as regras do que qualquer outra coisa. Para outros, os benefícios trazidos pela reforma, como a difusão do idioma, a entrada para o rol das línguas oficiais de órgãos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a expansão do mercado editorial, falam mais alto, embora sejam necessários investimentos por parte do Ministério da Educação para atualizar os materiais didáticos.
O que é inegável, no entanto, é que o Acordo colocou o português no centro de todas as atenções. Como declarou o assessor especial do Ministério da Educação, Carlos Alberto Xavier, à agência portuguesa de notícia Lusa: “O Acordo Ortográfico provocou uma grande conversação sobre a língua portuguesa no país. Discordando ou concordando, todos estão a discutir a língua portuguesa e este é o saldo mais positivo disso”.
Embora, o Português Moderno tenha sido difundido por Portugal pelo mundo, e ser usado como idioma oficial em 8 países, no entanto, existem diferenças no modo de falar. Vale ressaltar que o objetivo do Acordo Ortográfico é semelhante ao ocorrido no árabe, buscou-se uma padronização no modo de escrever, sendo que o árabe é falado em mais de 20 países de maneiras diferentes, mas todos os que escrevem em árabe escrevem do mesmo modo. Enfim, como toda língua é um organismo vivo, pelas suas transformações no decorrer do tempo, sejamos como afirma Antonio Sacconi, “legalistas por excelência”, conforme determina o Novo Acordo Ortográfico
Referências
BECHARA, Evanildo. O Acordo, a última moda da flor do Lácio. Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa. São Paulo Atualizado conforme o Novo