Medida do campo magnético da Terra
Gabriel Peres, Engenharia de Computação
Kamila de Souza, Química
Belo Horizonte – MG
17 de março de 2013
1. Introdução O fenômeno do magnetismo terrestre é o resultado do fato de que toda a Terra se comporta como um enorme ímã. Os polos magnéticos da Terra não coincidem com os polos geográficos de seu eixo. Além disso, as posições dos polos magnéticos não são constantes e mostram mudanças observáveis de ano para ano. [1] A medida da intensidade do campo magnético é feita com instrumentos chamados magnetômetros, que determinam a intensidade do campo e as intensidades em direção horizontal e vertical. A intensidade do campo magnético da Terra varia nos diferentes pontos da superfície do planeta. [1] Sendo o campo magnético terrestre um campo vectorial, a sua medição exige o conhecimento da sua amplitude e dos dois ângulos -declinação e inclinação - ou a medição das suas três componentes num referencial conhecido. [2] As componentes X e Y podem ser utilizadas para definir a denominada componente horizontal H do campo magnético. [2] Um dos métodos utilizados na determinação da componente horizontal do campo magnético terrestre consiste me produzir um campo magnético uniforme de baixa intensidade sobre um volume relativamente grande, conhecida como bobina de Helmholtz (figura 02). Esta consiste de duas bobinas circulares, planas, cada uma contendo N espiras com correntes fluindo no mesmo sentido. A separação entre estas bobinas é igual ao raio R comum a ambas. A corrente elétrica de alimentação das bobinas pode ser continua (CC) ou alternada (CA). [3]
Figura 01 – Configuração de Holmholtz
O campo magnético total B é obtido pela soma de duas componentes, BH (campo gerado pelas bobinas de Helmholtz) e BT (campo magnético terrestre): [3]
B = BH + BT (1) Nessa equação, o sinal “±”significa que se trata de uma adição