Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
05. Introdução
06. Antecedentes
07. Historial do processo – Intervenientes
10. Teor
11. Nota explicativa Razões do fracasso dos acordos ortográficos Forma e substância do novo texto
12. Sistema de acentuação gráfica
13. Emprego do hífen Outras alterações de conteúdo
14. Estrutura do novo texto Mudanças no Brasil
15. Mudanças nos restantes países lusófonos Mudanças em todos os países lusófonos
16. Situação nos países e regiões lusófonos Angola
18. Brasil
20. Cabo Verde
21. Galiza
22. Guiné-Bissau Macau Moçambique
23. Portugal
25. São Tomé e Príncipe
26. Timor-Leste
27. Conclusão
28. Referência Bibliográfica
Introdução
O Novo Acordo Ortográfico visa simplificar as regras ortográficas da Língua Portuguesa e aumentar o prestígio social da língua no cenário internacional. Sua implementação no Brasil segue os seguintes parâmetros: 2009 – vigência ainda não obrigatória, 2010 a 2012 – adaptação completa dos livros didáticos às novas regras; e a partir de 2013 – vigência obrigatória em todo o território nacional. Cabe lembrar que esse “Novo Acordo Ortográfico” já se encontrava assinado desde 1990 por oito países que falam a língua portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas só agora é que teve sua implementação.
Antecedentes
Até ao início do século XX, tanto em Portugal como no Brasil, seguia-se uma ortografia que, por regra, se baseava nos étimos latino ou grego para escrever cada palavra (exemplos: architectura, caravella, diccionario, diphthongo, estylo, grammatica, lyrio, parochia, kilometro, orthographia, pharmacia, phleugma, prompto, psychologia, psalmo, rheumatismo, sanccionar, theatro etc).
Em 1911, no seguimento da implantação da república em Portugal, foi levada a cabo uma profunda reforma ortográfica — a Reforma Ortográfica de 1911 — que modificou completamente o aspeto da língua escrita, aproximando-o muito do atual. No