O Novo acordo ortográfico da língua portuguesa.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou na 7ª Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que o acordo ortográfico da língua portuguesa deverá estar implantado no Brasil até 2011.
Segundo os linguistas que preparam o acordo, Antônio Houaiss (Brasil) e João Malaca Casteleiro (Portugal), as mudanças são relativamente pequenas. No Brasil apenas 0,43% das palavras e em Portugal apenas 1,42% passarão por mudanças.
Cerca de 230 milhões de pessoas falam o idioma português no mundo, e o Brasil é a maior nação de língua portuguesa com mais falantes. A utilização do hífen é um dos grandes problemas da reforma em virtude dos critérios pouco esclarecidos.
O que muda?
O Novo Acordo Ortográfico foi elaborado para uniformizar a grafia das palavras dos países lusófonos, ou seja, os que têm o português como língua oficial.
Os brasileiros terão quatro anos para se adequar às novas regras.
Durante esse tempo, tanto a grafia hoje vigente como a nova serão aceitas oficialmente. A partir de 1 de janeiro de 2013, a grafia correta da língua portuguesa será a prevista no Novo Acordo.
As mudanças são poucas em relação ao número de palavras que a língua portuguesa tem, porém são significativas e importantes.
Basicamente o que nos atinge mais fortemente no dia-a-dia é o uso dos acentos e do hífen.
Trema:
O trema foi extinto de todas as palavras da língua portuguesa. Será mantido apenas em nomes próprios estrangeiros e suas derivações, como Bündchen,
Müller e mülleriano.
Hífen
O hífen desaparece em algumas palavras compostas que perderam a noção de composição, por exemplo: pontapé, girassol, paraquedas, paraquedista.
Esta é ainda uma questão controversa, que será resolvida com o lançamento do
Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa
U tônico
A letra “u” não será mais acentuada nas sílabas que, qui, gue, gui dos verbos como arguir, redarguir,