Novo acordo ortografico
Muito se falou e se fala sobre a nova reforma na língua portuguesa. Alguns são a favor, mas pelo que se vê, a maioria é contra. Há uma crise pessoal diante da mudança ortográfica: como vou escrever e ler de forma diferente?, Como vou aprender algo que já tenho como certo e que agora está errado? Como vou ensinar os meus filhos a falar se a pronúncia está diferente?
Alguns desses pensamentos sobre o acordo ortográfico estão equivocados, principalmente o da última pergunta! É importante saber que o modo como as palavras são pronunciadas continua da mesma maneira, bem como o vocabulário e a sintaxe (a organização dos termos na oração).
A respeito do tempo para saber o que é certo e errado com a nova lei, foi assinado, em 29/09/08 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um decreto que estabelece algumas normas durante o período de transitoriedade para a nova grafia, o qual iniciou-se em 1º de janeiro de 2009 e vai até 31 de dezembro de 2012*. Durante este tempo, conviverão as ortografias anterior e prevista.
Este decreto de nº 6583 contou com a participação daqueles que entraram em contato até setembro/08 com o Ministério da Educação através de um e-mail disponibilizado no site deste órgão federal. Por meio deste contato, qualquer cidadão poderia dar sugestões para serem incorporadas no decreto de transição e também esclarecer dúvidas sobre a nova lei na ortografia.
A reforma ortográfica era para entrar em vigor desde 1990, no entanto, somente três países tinham assinado o protocolo modificativo do Acordo Ortográfico: Brasil, Cabo Verde e Portugal. Em julho de 2004 houve uma ratificação do mesmo que regulamentou a concordância de apenas três países quanto à reforma ortográfica para que a mesma pudesse vigorar.
De acordo com o Ministério da Educação, o acordo ortográfico visa simplificar e aprimorar a língua em todos os países da comunidade lusitana. Além disso, o governo poderá reforçar acordos de cooperação