NOVELAS POLICIAIS SACAN
Londrina – 31 de Março de 2014
“NOVELAS POLICIAIS
SACANAS”
OPINIÃO ABALIZADA DE QUEM
VÊ DE FORA
Enredo se baseia nas experiências de Luiz
Biajoni na imprensa de Limeira. 'Comédia
Mundana' reúne histórias reais que pendem para a tragicomédia.
Personagens e histórias do cotidiano de uma típica cidade de médio porte do interior paulista permeiam as três "novelas policiais sacanas", que formam o livro A Comédia Mundana, do jornalista Luiz Biajoni, de 43 anos. Os enredos e diálogos retratados em 480 páginas às vezes parecem ter saído das profundezas de um mundo improvável, mas se baseiam na experiência real, de mais de 20 anos do autor como profissional da imprensa em Limeira
(SP). Ou seja, no livro qualquer semelhança não é apenas mera coincidência. "As histórias desvelam uma sociedade hipócrita com tudo o que há de direito, como sexo, violência, corrupção, jogos de poder, explorações, tragédias pessoais e humanas. São todos os elementos de uma boa história policial que se passa em metrópoles, mas com características próprias da nossa realidade ingênua e caipira", afirmou o romancista, que também começa a vida de roteirista para séries de TV. A trilogia termina com a "novela vermelha", onde um homem de 50 anos, filho de pastor evangélico, precisa se casar por pressão dos pais. Problema: o homem é gay e dependente químico.
Detalhe: a noiva precisa ser virgem. Neste contexto, de necessidade de auto-afirmarão diante da sociedade, ele se apaixona por um expresidiário que gerencia uma famosa casa de prostituição da cidade. As novelas seguem uma linha mestra, mas podem ser lidas de maneira independente, assegura o autor. Assina a capa de A Comédia Mundana o artista Benício da
Fonseca, que se tornou conhecido por desenhar cartazes de produções da época da pornochanchada. Já se vão 37 anos desde que Thomas
Skidmore começou a estudar o Brasil.
Natural de Ohio, nos Estados Unidos,
Skidmore migrou para o calor do Rio de
Janeiro no início dos anos 60 e, logo