Novata é assim
Paciente, sexo masculino, 21 anos, atleta de voleibol de quadra, jogando na posição de atacante, realizou avaliação fisioterapêutica apresentando dor intensa na região do tibial anterior medial esquerda sobre o terço proximal com três meses de duração. Os sintomas surgiram um mês após mudança no tipo de quadra de treino, passando de um piso de taco de madeira para um piso de cimento. Sendo o salto e aterrissagem no membro esquerdo os fatores provocativos de dor, foi afastado do treinamento pelo técnico. Relatava que ao jogar na quadra com taco de madeira, a dor surgia após o treino e na quadra de cimento imediatamente após o primeiro salto. No exame físico, apresentava atrofia muscular leve no quadríceps esquerdo, limitação de amplitude para flexão dorsal, pronação excessiva bilateral, além de encurtamento muscular dos gastrocnêmicos, sóleo, e ísquios tibiais. Tem edema doloroso arredondado sobre o tibial no terço proximal anterior medial esquerdo. No exame funcional, executou os gestos do voleibol e aqueles provocativos de dor e, ao retornar do salto para o ataque, apoiava apenas o membro inferior esquerdo e no bloqueio apoiava corretamente os dois membros. Os sintomas descreviam provável hipótese de síndrome do estresse tibial ou fratura, entretanto seu médico havia solicitado ressonância magnética e punção local para diagnóstico diferencial de tumor ósseo. Os resultados auxiliaram no diagnóstico da síndrome do estresse tibial.
Iniciamos fazendo a anamnese, para saber se o paciente tem alguma contraindicação ao uso dos aparelhos. Fazemos assepsia e testamos a sensibilidade do local. Explicaremos sobre os efeitos e as sensações, e ficamos monitorando o paciente durante todo o tempo de aplicação.
Usaríamos a corrente interferencial que é de média frequência, pois tem menos chance de produzir desconforto e tem justamente os efeitos que o paciente necessita, como: redução de edema, analgesia, reparação tecidual e ação