NOVAS CONFIGURAÇÕES URBANISTICAS COMTEMPORANEAS
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NOVAS CONFIGURAÇÕES URBANISTICAS COMTEMPORANEASDISCIPLINA: HISTÓRIA II
ACADÊMICA: PATRICIA DE CARVALHO
PROFESSORA: MARIA APARECIDA CAMARGO
CRUZ ALTA, 05 DE NOVEMBRO DE 2013
NOVAS CONFIGURAÇÕES URBANISTICAS CONTEMPORANEAS
Nas últimas décadas, significativas transformações no processo de urbanização puderam a ser observadas, tais como: intensificação das relações entre urbano e rural, com intensificação de fluxos entre um e outro, e com interpenetração entre espaços urbanos e não-urbanos; dissolução da cidade como uma unidade espacial isolada, em contraponto ao campo, por causa da expansão territorial e diminuição de densidades populacionais nas bordas e interstícios dos núcleos mais densos e consolidados; tendência de agrupamentos urbanos por extratos socioeconômicos mais homogêneos. Diante desse quadro os assentamentos urbanos passaram a assumir novas configurações – dispersas, descontínuas, e de baixa densidade – distintas da cidade compacta tradicional.
Essas novas formas de urbanização começaram a aparecer de forma mais contundente nos Estados Unidos, a partir da década de 1940, quando famílias de classe média transferem suas residências para áreas suburbanas; e atividades tipicamente urbanas começam a se deslocar para o campo, dispondo-se, principalmente, ao longo dos grandes eixos de transporte. O primeiro grande território urbanizado forma-se no entorno de Nova York, logo se repetindo em outras regiões norte-americanas. Nas décadas subsequentes, o fenômeno se repete na Europa, e, atualmente, padrões semelhantes podem ser observados também na Ásia e na América Latina, embora com outras origens.
No Brasil, assim como em outros países da América Latina, o processo diferencia-se daquele ocorrido nos Estados Unidos, por ter iniciado com a dispersão de assentamentos de baixa renda, desencadeada pela industrialização. Núcleos habitacionais distantes das cidades foram implantados para