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Novas configurações familiares e sua função na família

A família pós-moderna, modificou-se, assumindo novos papéis familiares.
Segundo Vaitsman (1994)... O que caracteriza a família e o casamento numa situação pós-moderna é justamente a inexistência de um modelo dominante, seja no que diz respeito ás prático, seja enquanto um discurso normatizador das praticas.
Uma estrutura familiar que tem crescido em número é a formada por pais e mães únicos, denominada famílias monoparentais. Geralmente são famílias em decorrência de divórcios ou separações, onde um dos pais assume o cuidado dos filhos e o outro não é ativo no parentesco, ou famílias onde um dos pais é solteiro e o outro nunca assumiu a parentalidade.
As famílias monoparentais podem ter algumas dificuldades em assumir seus papeis. É importante que o progenitor presente possa assumir essas funções, desde que respeitando a questão de gênero, pois um pai nunca responderá da mesma forma que uma mãe o faria sobre alguma determinada questão ou vice-versa, a resposta poderá ser a mesma, mas a postura, a linguagem não verbal ser pertinente ao gênero do progenitor. Há estudos que indicam que crianças nessas estruturas familiares desenvolvem maior maturidade e capacidade de decisão.
Geralmente as famílias reconstituídas não é um fenômeno novo, porém o constante crescimento em números de recasamentos e as mudanças em sua natureza têm sido atribuídas a fatores econômicos e sociais.
Fatores principais da reconstrução familiar: independência econômica da mulher após as evoluções industrial e as guerras mundiais; a mobilização social, a liberação sexual e a busca da felicidade individual têm contribuído para que recasamentos rapidamente tornem-se uma estrutura familiar bastante comum hoje.
Uma configuração familiar bastante polêmica é a formação por casal de homossexuais. Ao assumirem uma relação estável, um casal de gays ou lésbicas, em princípio, passa por processo semelhante ao das formações que um casal