Nova classe C
De
Geografia
Ana Natália, Arthur Noronha, Diuliana Nader, Lívia Gonçalves e Ruth Siqueira.
O consumo como fator de distinção social
O consumo é o principal fator de distinção social. Para determinar um grupo como classe A, B, C, ou D nós costumamos levar em contar o que ele consome.
Os grupos que consomem uma grande quantidade de produtos que determinamos bens de luxo são relacionados imediatamente as pessoas de Classe A ou B, que são consideradas superiores e até mesmo admiradas por estarem no topo da hierarquia social. Essas pessoas frequentam lugares e tem hábitos luxuosos.
A partir de determinada época as pessoas de classes mais baixas passaram a ter condições de consumirem esses bens, elas compram esses produtos, na maioria das vezes, para se sentirem valorizadas e deixarem de serem diferenciadas apenas pelo que elas possuem, mas pelo que elas são.
Assim, os produtos de luxo passaram a não ser mais característica exclusiva de pessoas de classes mais altas. Esse tipo de consumo foi determinante para o surgimento de uma nova Classe social que chamamos de Nova Classe Média Brasileira.
A partir de 2008 o Brasil teve um desenvolvimento econômico significante, a inflação diminuiu, a moeda se estabilizou e as lojas começaram a fornecer melhores formas de pagamentos (ou seja, ofereceram mais cartões, maior parcelamento, financiamentos, cheques...).
A recuperação do trabalho de carteira assinada foi um fator importante para que a Classe C pudesse consumir esses bens, já que com um trabalho fixo podiam assumir responsabilidades financeiras e teriam certeza que poderiam pagar.
A chamada Classe C consome esses produtos para se sentirem valorizados, para que se sintam parte da sociedade e que possam parecer de classes maiores, apesar de consumirem esses bens que costumamos denominar de bens de luxo, eles preservam suas origens e continuam frequentando lugares, morando e tendo hábitos populares.
Muitas pessoas questionam o termo