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Os meteorologistas Fábio Rocha e Ariane Frassoni, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Ceptec), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), disseram à RBA que o fenômeno se deslocou para oeste, ocasionando ventos em altos níveis da atmosfera que contribuíram para a ocorrência de grandes volumes de chuvas, principalmente na Bolívia, região bastante afetada. Os rios Beni, que nasce na Bolívia, e Madre de Dios, com nascente no Peru, são os principais formadores do Madeira.
Os impactos da cheia deverão continuar por mais tempo, mas há indicativos de que se aproxima o fim em algumas áreas atingidas. “O rio Madeira apresenta uma estabilidade, com indicativo de fim de cheia para os próximos dias. No entanto a situação de emergência deve perdurar até o fim de abril para os municípios de Porto Velho (RO) e Humaitá (AM)”, disse o superintendente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) no Amazonas, Marco Antônio Oliveira. O CPRM possui estações de monitoramento hidrológico em diferentes pontos da região amazônica, incluindo o Madeira.
Entre o fim do ano passado e este primeiro semestre de 2014, o nível do rio que corta Rondônia bateu recordes históricos, provocando danos a populações urbanas e ribeirinhas, desabrigando milhares de famílias, interditando estradas, isolando comunidades, provocando desabastecimento nas