Notas sobre a formação em engenharia e o mercado de trabalho formal
A engenharia é antiga como profissão. O primeiro engenheiro conhecido pelo nome próprio e por suas realizações é Imhotep, construtor da pirâmide de Saqqarah, no Egito provavelmente em torno de 2550 a. C. O ensino da engenharia no Brasil teve início em 1699, no Rio de Janeiro , por ordem do rei D. Pedro I de Portugal, dando origem à bicentenária Escola Politécnica da UFRJ. Podendo denominar-se engenharia um atividade profissional da exploração da ciência e da tecnologia à transformação dos recursos da natureza para o futuro da humanidade. Quanto ao ensino da engenharia à diferença entre o número de ingressos e concluintes em relação aos demais cursos de graduação em qual e menor, nota-se uma retenção ou evasão para engenharia. Referente ao mercado de trabalho formal o reforço nacional em buscar a formação de engenheiros para o desenvolvimento do Brasil, no que reflete um descompasso com os esforços para ocupa-los produtivamente. Num segundo cenário, otimista e de longo prazo, tendo por referência um projeto nacional a definir-se em políticas tecnológicas, educacionais, econômicas e científicas que promovessem uma elevação dos níveis de produção, da diversidade e da qualidade da produção brasileira de bens e serviços aproveitando-se a disponibilidade e o potencial dos novos e antigos engenheiros e os recursos do país. A partir do material apresentado, estas parecem ser indicações básicas para discussão de cenários da formação em engenharia e mercado de trabalho