Notas sobre urbanização dispersa e novas formas de tecido urbano - Resumo
Podemos definir tecido urbano pela relação dada entre espaços públicos e espaços privados, bem como seus usos. Trata-se de uma de uma definição geométrica de relações de propriedade e uma definição social das formas de uso.
Antigamente, o espaço público se limitava a ruas e praças e o mercado imobiliário tinha basicamente um caráter comercial. Porém, em todas as épocas havia a necessidade e existência de formas e espaços urbanos de uso coletivo, distintas dos espaços públicos, das ruas e praças. Uma forma de espaço privado de uso coletivo e publico surgiu, os edifícios de uso coletivo, com galerias no térreo, abertas ao público. Anteriormente, quem executava esses conjuntos urbanísticos, eram órgãos estatais. Agora, são empresários, ou promoters.
Cada sociedade elabora, em cada época, suas próprias formas de tecido. As mudanças nesse tecido, acompanhadas das mudanças da vida urbana, provocam sempre resistências de vários tipos. Mas estas devem ser eficientes no ponto de vista social, como do ponto de vista técnico, em atendimento aos objetivos de todos os seguimentos sociais, especialmente os de mais baixa renda.
O Movimento Moderno propunha a solução dos problemas habitacionais de interesse social com a construção de edifícios verticalizados, dispostos em terrenos de uso coletivo, tendo em vista, a redução de custos, para viabilizar projetos sociais.
No centro comercial de Brasília, as ruas de