Nosso destinos após as máquinas
Não se sabe onde vamos chegar, como chegar e até que ponto cada teoria é verdadeira. O homem se esconde atrás das suas invenções cada vez mais potentes a fim de nelas substituir maneiras de realizar funções que até pouco tempo atrás eram executadas por ele mesmo.
Desde a Modernidade estamos perdidos sem rumo e sem referência, dependentes cada vez mais de nossas mais avançadas tecnologias, a fim de protegermos de nossos medos e satisfazer nossas vontades. Teorias são formuladas sobre o caminho que vamos tomar, mas nada que possa acalmar as mentes mais aflitas.
Profecias são feitas a cada instante sobre o destino do planeta. Desde religiosos sobre o fim desse mundo até estudiosos que preveem mudanças radicais no clima e escassez de água.
Muitos surgem e dão sua palavra, dentre eles, o matemático e escritor de ficção cientifica Vernor Vinge, de 60 anos, também dá a sua versão sobre esse assunto. Há mais de 30 anos, o professor de Ciência da Computação da San Diego University alega que o avanço da tecnologia e principalmente na área da informática, vai por fim à vida como nós conhecemos. Nesses últimos anos, ele tem se dedicado a explicar esse conceito, mas tem quem ache que é delírio de cientista maluco.
Numa entrevista na revista Época, Vinge alega que até 2030 vamos conseguir criar um supercomputador que seja mais inteligente que a mente humana e que vai dominar o nosso planeta, assim, eles próprios criarão máquinas cada vez mais surpreendentes. Nossas invenções ficarão obsoletas e parecerão estúpidas perto das maravilhas que esses computadores poderão criar.
O professor também diz que estamos num século muito perigoso, onde o medo é que impera junto com o avanço da tecnologia, que está cada vez mais presente em nossas vidas.
Ele caracteriza esse conceito como Singularidade, que nada mais é uma expressão da física para significar um universo no qual as leis naturais que conhecemos não valem mais, e nem sequer somos capazes de