Normas para testes
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INTELIGÊNCIA, ESCOLARIZAÇÃO E IDADE: NORMAS POR IDADE OU SÉRIE ESCOLAR?
Leandro S. Almeida - Universidade do Minho, Portugal Gina Lemos - Universidade de Évora, Portugal M. Adelina Guisande - Universidade de Santiago de Compostela, Espanha Ricardo Primi1 - Universidade de São Francisco, Brasil
RESUMO Ainda que haja controvérsias com a definição e a medida da inteligência (número e estrutura da organização), as investigações apontam que o desenvolvimento cognitivo está associado com a idade e a escolaridade, embora não se saiba exatamente qual a influência única de cada uma dessas variáveis. Da resposta a esta pergunta decorre uma implicação prática no tipo de normas que os testes de inteligência apresentam na infância e na adolescência. Neste estudo analisaramse os dados de uma amostra representativa de alunos portugueses (7a e a 9ª série) na Bateria de Provas de Raciocínio sugerindo-se que a série escolar tem um maior impacto no desempenho, ao mesmo tempo que o impacto da idade não é linear Assim, parece mais adequado tomar a série escolar que a idade dos alunos na fase da adolescência na elaboração de normas de grupo em testes de inteligência. Palavras Chave: Inteligência; Teoria Gf-Gc; Normas; Escolarização; Idade.
INTELLIGENCE, SCHOOLING AND AGE: NORMS BY AGE OR GRADES ?
ABSTRACT Even the controversy on intelligence definition and assessment, namely concerning the number and organization of aptitudes, the research points out a cognitive development in function of subjects´ age and schooling. Our question is: which factor (age or school grade) contributes more for the intellectual ability development? Towards this answer there is a practical decision to take about the norms on intelligence tests during childhood and adolescence (organized by age or by academic level). In this study we consider a representative sample of students from 7th to 9th grades and their scores on Reasoning Tests Battery